Por Fátima Souza - Da Redação - 30/05/2011 Fotos: Fátima Souza |
![]() Mas apesar destas dificuldades, as áreas de ensino técnico e graduação em nível superior vêm se destacando, graças a difusão das novas tecnologias, sendo a principal delas, a internet. O termo certo poderia ser uma verdadeira revolução educacional. Definida muito bem nas palavras da pedagoga Rita Saldanha, que comemora a novidade: “A melhor coisa que poderiam ter inventado foi o ensino a distância, e pensar que antes eu arrisquei tanto a minha vida, em estradas, viajando de madrugada para conseguir chegar na hora das aulas”, relembra. A pedagoga é uma das que comemoram os, tão difundidos nos últimos anos, EAD (Ensino a Distância), possibilitando que alunos rompam as longas distâncias territoriais brasileiras através do ensino a distância e beneficiando milhares de estudantes que moram no “interiorzão” do país, distantes dos grandes centros, onde ficam os conglomerados educacionais. O EAD começou com uma certa desconfiança pelos mais conservadores, mas logo caiu no gosto dos estudantes que descobriram que poderiam realizar o sonho de uma graduação ou até em outros níveis, tais como pós-graduação, especialização ou mestrado, sem precisar emigrar da sua cidade natal. ![]() E não são só as instituições privadas que descobriram o EAD, como forma de inclusão educacional. Genilda Silva, é coordenadora do Pólo Presencial UAB (Universidade Aberta do Brasil), criada pelo Ministério da Educação. Segunda ela, a UAB chegou na cidade em 2007, já formou a primeira turma na graduação em Tecnologia em Gestão Ambiental, e também aguarda o início de uma pós nos próximos meses, em Educação Ambiental e Geografia do Semiárido, tudo gratuito. “Hoje só não estuda quem não quer. O EAD provocou uma abertura muito grande em relação ao aprendizado, apesar de ser a distância, nós temos interação com alunos de outros estados, é excelente”, Comemora a professora, que espera com expectativa a chegada do mestrado, no próximo ano. Já o Pólo local da UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte), que conta com três cursos presenciais, oferece cinco a distância. A opção chegou em 2005, com expectativa de ter o número ampliado. A tutora do curso de química, Thaise Ferreira, explica que a estrutura pedagógica e física é de primeiro mundo, mas alerta para o número elevado de desistência. “As pessoas tem a falsa ilusão, porque é a distância é fácil fazer seus próprios horários de estudo, mas se enganam, é até mais difícil, requer muita persistência, se o aluno se isolar, acaba se desestimulando, por isso montamos grupos de estudos, para que eles possam compartilhar suas dificuldades e aprendizado, e vem dando muito certo”, disse. ![]() Outra instituição que investiu no Ensino a Distância é a Universidade Estacio de Sá. Seu portfólio inclui 15 cursos de graduação, 10 de pós-graduação e mais de 250 cursos de extensão, destaca Roberto Paes, diretor de Produção de Conteúdo EAD da Estácio.” Estudar na modalidade EAD exige dedicação, disciplina e concentração. Não há fórmulas mágicas, e sim a vontade de estudar. Quem tem esses atributos será um bom aluno, seja presencial, seja a distância”, revela. E se existe um eventual preconceito na entrada na Universidade, para o mercado de trabalho, a formação via EAD não faz a menor diferença, muito pelo contrário, em alguns casos é apontado como um diferencial. “O diploma de curso superior não apresenta qualquer distinção em relação à modalidade de ensino-aprendizagem; em outras palavras, o diploma do curso é igual, seja na modalidade presencial, seja na modalidade EAD. Muitas empresas consideram vantajoso ter um colaborador graduado na modalidade EAD pelo fato de tal profissional estar habituado a usar ambientes de aprendizagem, a usar ferramentas de comunicação online, a usar plataformas etc. De fato, qualquer empresa de grande porte já utiliza, seja por necessidade logística, estratégica ou operacional, sistemas informatizados para execução de rotinas e procedimentos”, explica Roberto. A nova tendência está tão concretizada, que até em alguns cursos presenciais, já foi autorizado, que cerca de 25% das disciplinas sejam a aplicadas a distância. “Acredito que é um caminho sem volta”, diz a pedagoga Rita Saldanha. Num país carente de cérebros como Brasil, o EAD mostra-se como uma alternativa original para suprir a histórica lacuna de profissionais qualificados, principalmente nas áreas de ciência e tecnologia. Dificuldades demosntrada na pesquisa anual de escassez de talentos, da empresa de soluções em mão de obra ManpowerGroup. De acordo com a avaliação cargos técnicos operacionais são os que têm mais escassez de talentos no mercado de trabalho brasileiro atualmente. Dos países que compõe o BRIC (Brasil, Rússia, índia e China), grupo das nações que maiores oportunidades de atingirem o desenvolvimento absoluto, o Brasil é a que tem menos graduados em nível superior. E a história contemporânea mostra que sem sapiência e inteligência não existe condições para um crescimento sustentável a médio ou longo prazo. O EAD vem justamente para preencher este espaço em aberto, democratizando o acesso às boas universidades até os mais distantes rincões do país. O que se deve fazer é se despir dos preconceitos e encarar o ensino a distância como um método eficaz e moderno para projetar o Brasil definitivamente no Primeiro Mundo. |
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Ensino a distância: A educação rompendo fronteiras
terça-feira, 31 de maio de 2011
ANIVERSÀRIANTES DO MÊS DE JUNHO
JUNHO
04 - EUGENIANO – SERVIÇO SOCIAL
08 - EMÍLIA – SERVIÇO SOCIAL
09 – EDWINA – CIÊNCIAS CONTÁBEIS
11 - ELAINE BRIGIDA - PEDAGOGIA
11 - CÉLIA RAMOS - SERVIÇO SOCIAL
11 - CÉLIA RAMOS - SERVIÇO SOCIAL
14 - LEONARDO PEDRO - DIREITO PROCESSUAL
17 - CARLOS ALBERTO – TEC. DA INFORMAÇÃO
17 - NEY DANTAS - CIÊNCIAS CONTÁBEIS
20 - GIRLENE CÂNDIDO– SERVIÇO SOCIAL
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